Mais uma dia de aglomerações registradas por todo o Rio de Janeiro. Na Zona Oeste, a Barra da Tijuca ficou lotada de pessoas na Avenida Olegário Maciel, sem nenhum respeito às medidas de distanciamento social na quarta-feira de cinzas (17). Após o evento, as ruas da região ficaram completamente cheias de lixo. Em Campo Grande, um show levou milhares de pessoas a uma boate e o mesmo cenário: todos sem máscara. Na comunidade Vila Vintém, um bloco de carnaval levou milhares de pessoas à uma rua da favela, sem distanciamento social.
No Leblon, na Zona Sul, por mais uma noite, a Rua Dias Ferreira e a Avenida Ataulfo de Paiva ficou abarratoda de gente. A prefeitura do Rio realizou mais de 4 mil ações no carnaval para coibir festas irregulares. Comerciantes que descumpriam as regras tiveram mercadorias e caixas de som apreendidas. Já em Cabo Frio, na Região dos Lagos, o Batalhão de Polícia de Choque teve que conter foliões com spray de pimenta. O objetivo era dispersar uma multidão que estava na Praia do Forte.
Neste carnaval, a Guarda Municipal da cidade, notificou diversos comércios da cidade por infrações no horário de funcionamento, aglomerações e poluição sonora. Duas casas particulares foram notificadas por realização de festas clandestinas com venda de ingressos e embarcações de passeio também foram advertidas por promover aglomeração.
Um dos casos na capital fluminense virou investigação policial. A Delegacia de Combate às Drogas quer que o cantor Belo preste esclarecimentos sobre o show realizado na comunidade Parque União, na Zona Norte do Rio. O evento aconteceu no sábado e causou aglomeração, com pessoas sem máscaras. A assessoria de imprensa do artista afirmou que ele e equipe seguiram todos os protocolos da Organização Mundial de Saúde e que não cabe a Belo conferir se as casas de show seguiram as recomendações. As informações são da Band News.