Duas doses da CoronaVac podem não ser suficientes para imunizar a população contra a variante brasileira do coronavírus (P1), identificada primeiro em Manaus, em dezembro de 2020, segundo pesquisadores. O estudo está sendo conduzido por cientistas da USP, Unicamp, Universidade de Oxford entre outras instituições.
A pesquisa ainda é preliminar, mas aponta para que os anticorpos de quem já teve o novo coronavírus com a cepa mais comum da doença não garantem imunidade contra esta variante.
“Nossos dados, em hipótese alguma, indicam que a CoronaVac não funciona. Só chama atenção para o fato de que as medidas de controle da doença precisam continuar mesmo entre os que já tomaram a vacina, que dá proteção contra formas graves e é a única forma de aliviarmos a pressão sobre o sistema de saúde”, afirmou à CNN o coordenador Laboratório de Estudos de Vírus Emergentes da Unicamp, professor José Luiz Proença Módena. A redação é do site Bahia.BA.