A quebra de sigilo bancário do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) e de mais 100 pessoas investigadas no processo das ‘rachadinhas’ revelou indícios da prática também no gabinete de Jair Bolsonaro, quando ele ainda era deputado federal. A informação é do UOL.
De acordo com a matéria, funcionários que trabalharam para Bolsonaro em seu gabinete na Câmara dos Deputados retiraram 72% de seus salários em dinheiro vivo. Eles receberam 764 mil reais líquidos, entre salários e benefícios, e sacaram um total de 551 mil.
O intenso volume de saques dos assessores do pai é bastante semelhante aos dos funcionários do filho. O padrão chama atenção porque foi identificado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro como parte do método da suposta organização criminosa que atuava dentro do gabinete de Flávio na Alerj. A partir dos saques, os salários eram transformados em dinheiro vivo e entregues a operadores da “rachadinha”.
Carlos Bolsonaro
O filho ’02’ do presidente, o vereador Carlos Bolsonaro, também teve movimentações que indicam a prática de rachadinha em seu gabinete. Ao menos quatro funcionários do gabinete do vereador sacaram 87% de seus salários. Juntos, eles retiraram um total de 570 mil, também em dinheiro vivo. O MP-RJ apura se o vereador contratou “funcionários fantasmas” e foi beneficiado por um esquema de ‘rachadinha’. As informações são do UOL.