O ex-presidente Lula (PT) usou as redes sociais na noite desta sexta-feira (19) para defender as pessoas que foram presas ou intimidas nos últimos dias por chamar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de genocida em razão de sua atuação diante da pandemia de covid-19. Para o ex-líder sindical, Bolsonaro tem responsabilidade nas mortes ocorridas no período.
“É um ato de provocação à liberdade de manifestação mandar prender alguém por chamar Bolsonaro de genocida. Ele poderia ser chamado de salva-vidas se tivesse sido responsável, mas preferiu sair vendendo mentira e remédio sem efeito, enquanto milhares morrem por sua incompetência”, disse Lula, no Twitter.
É um ato de provocação à liberdade de manifestação mandar prender alguém por chamar Bolsonaro de genocida. Ele poderia ser chamado de salva-vidas se tivesse sido responsável, mas preferiu sair vendendo mentira e remédio sem efeito, enquanto milhares morrem por sua incompetência.
— Lula (@LulaOficial) March 19, 2021
A declaração do ex-presidente acontece em uma semana em que manifestantes foram presos por estender faixa em Brasília dizendo que Bolsonaro é genocida e que o influenciador digital Felipe Neto virou alvo de ação por usar o termo nas redes sociais. A maioria dos militantes da faixa já foram liberados, mas Rodrigo Pilha, do PT, segue preso e foi encaminhado a presídio.
Além disso, nesta mesma semana, foi divulgada a notícia de que o sociólogo Tiago Costa Rodrigues, secretário de formação do PCdoB em Tocantins, foi intimado pela PF por outdoor que dizia que “Bolsonaro não vale um pequi roído”. Redação da Revista Fórum.