A Nova Zelândia é um dos países que está voltando ao normal. O país com cinco milhões de habitantes permitiu a volta dos shows com multidões sem utilização de máscaras. A flexibilização ocorre visto que este foi um dos locais que melhor lidou com a pandemia de covid-19 e com o isolamento social, de acordo com pesquisa da consultoria ‘Brand Finance’. Embora tenha milhões de habitantes, até o momento a Nova Zelândia apenas registrou 2.462 casos e 26 mortes pela doença.
O país, inclusive, já havia permitido o retorno de festivais que reúnem multidões desde o fim de 2020. Um exemplo disso foi o maior festival da região, o ‘Rhythm and Vines’, que recebeu mais de 20 mil pessoas na cidade de Gisborne, no final de dezembro. Segundo o site NME, o público não precisou utilizar máscaras ou manter distanciamento social durante o evento.
Ainda conforme a pesquisa britânica, o governo controlou rapidamente o número de casos no início da disseminação, adotando medidas extremamente restritivas, como a adoção do ‘lockdown’ quando a região ainda contava com apenas 102 casos. Por 40 dias corridos, apenas serviços essenciais continuaram abertos e idas ao supermercado eram controladas para que apenas uma pessoa da família entrasse no estabelecimento. Além disso, a primeira-ministra, Jacinda Ardern, anunciou no meio do ano passado, que ela e outros governantes cortariam 20% dos seus salários para o enfrentamento da pandemia.
Desde o início da pandemia do coronavírus, as fronteiras com o país também foram fechadas e apenas residentes entram e saem do país, fazendo quarentena de 14 dias em um hotel. No entanto, para os próximos dias a Nova Zelândia planeja fechar um acordo com a Austrália chamado “bolha de viagens”. O projeto vai permitir que australianos entrem na Nova Zelândia sem precisar fazer quarentena. Jornal da Chapada com informações da TecMundo.