O centenário do educador e filósofo brasileiro, Paulo Freire, foi o tema de mais um dos vídeos do contador de histórias, o baiano Ivan Mesquita, que repercute informações sobre fatos e referências importantes para a história, com muita leveza e muito humor.
Paulo Reglus Neves Freire estaria completando, em 19 de setembro, o seu centenário. E em meio à variadas homenagens, Mesquita não ficou de lado e contou um pouco sobre um dos pensadores mais notáveis na pedagogia e história no mundo, falecido em 2 de maio de 1997.
“Paulinho de Recife, Pernambuco, é cabeça cara, botava para lá nesse negócio de educação”, enfatiza o contador, com um bom ‘baianês’. Durante o vídeo, o contador cita que Paulo Freire sempre foi amante dos estudos. Ele estudava direito, quando se apaixonou por Elza Maria, que posteriormente ficou conhecida como Elza Freire, quando se casaram em 1944.
“E aí Elza começou a incentivar o pivete a seguir na carreira de educação mesmo”. Mas incomodado com a metodologia de ensino do período, Paulo Freire fundou o Instituto Capibaribe, em Recife, que “além de dar as ideias de ensino, ainda ensinava uns truques de marcenaria, cultivo de horta”.
Durante sua análise sobre a educação, Freire percebia que as palavras que os professores utilizavam não eram condizentes com a linguagem dos alunos, então ele utilizava palavras do cotidiano e o método dele era que os alunos repetissem as sílabas. Com isso, em quarenta horas ele alfabetizou, em média, 300 cortadores de cana.
O governo começou a perseguir ele e o educador passou por alguns lugares. Posteriormente, ele voltou para o Brasil, continuando com sua metodologia de alfabetização, um método considerado revolucionário de ensino. “Ele deixou o seu legado de seu método e hoje tem vários colégios com o seu nome, nomes de ruas, vários programas de ensino inspirados em Paulinho”, comenta Ivan.
Intitulado ‘Paulo Freire’, o vídeo já conta com 135 mil visualizações e mais de 3.035 comentários. Nos comentários, há quem discorde ou concorde sobre o método de ensino do filósofo, mas um ponto em comum é que o vídeo de Ivan, com expressões populares e gírias, consegue se relacionar com o propósito educacional de Paulo Freire, à medida em que ele utiliza o vocabulário do seu público, para levar conhecimento e informação.
Jornal da Chapada