Para tentar viabilizar a reaproximação entre PT e PSB, ocorreu uma reunião que contou com a participação de Lula e dirigentes do Partido Socialista Brasileiro. O encontro motivou conversas a respeito do formato de uma eventual aliança para as eleições de 2022.
Uma das ideias que estão em debate, por exemplo, é a possibilidade de o ex-governador de São Paulo Márcio França ser candidato a vice em uma chapa com Lula, de acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo.
Outra ideia levantada seria França tentar uma vaga no Senado por São Paulo, em uma chapa com Fernando Haddad para governador e Marta Suplicy de vice. Essa proposta, no entanto, não teria entusiasmado França, que, sendo assim, preferiria disputar de novo o governo do estado.
Outro nome do PSB mencionado no encontro como alternativa para vice de Lula foi o do governador de Pernambuco, Paulo Câmara, que concluirá o segundo mandato em 2022. A questão é que ele pouco somaria à candidatura do ex-presidente, que já tem muita força no Nordeste.
Resistência
Os debates em torno de nomes para vice de Lula encontram resistência por um detalhe: o ex-presidente relembra, com frequência, da chapa que formou com o empresário José Alencar, seu vice nas duas gestões presidenciais. Com isso, ele sinaliza que poderia repetir a fórmula em 2022. Redação da Revista Fórum com dados da Folha.