O ex-deputado federal José Carlos Aleluia (DEM) e membro do conselho de administração de Itaipu está decidido a montar palanque na Bahia para o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em 2022.
“Eu vou trabalhar para que ele tenha palanque na Bahia. É claro que depende do presidente, mas nós vamos trabalhar para que ele tenha palanque na Bahia. Nós não vamos dizer quem vai ser, mas tudo tem que ser acertado com o presidente. O presidente é um candidato competitivo, eu diria que ele é favorito para ser reeleito e vai ter palanque na Bahia”, disse em entrevista exclusiva ao BNews, em Brasília, nesta quinta-feira (6).
Aliado histórico do ex-prefeito ACM Neto, presidente nacional do DEM e virtual candidato ao governo da Bahia, Aleluia reafirmou que ainda não decidiu sobre candidatura, mas que marchará ao lado do filho, o vereador de Salvador Alexandre Aleluia, que é filiado ao Democratas, mas se coloca como bolsonarista e faz ataques diretos a Neto.
“Tenho que discutir com o meu líder, meu líder Alexandre. Alexandre Aleluia é uma liderança que eu tenho que conversar com ele, mas eu não decidi nada sobre o futuro. Estou preocupado com o Brasil, preocupado com a Bahia, mas não tenho absolutamente nenhuma tendência no momento”. Aleluia disse ainda não temer desdobramentos desfavoráveis da CPI da Covid, no Senado, ao governo e defendeu que o presidente Bolsonaro agiu de forma assertiva na condução da pandemia.
“Olha, a CPI é uma fusão parlamentar que deve ser exercida com dignidade. O governo não deve temer nada. O governo pode ter tomado decisões diferente do que muitos gostariam, mas ele tomou a decisão do que muitos gostaram. Na verdade, o grande dilema que existe desde o começo é quanto você deve fazer de restrição na economia para favorecer o controle da pandemia. Eu tenho impressão que a preocupação do presidente foi buscar, fazer com que a economia não morresse. Se a economia morresse, muito mais pessoas morrerão de fome do que morrerão de pandemia. Portanto, ele buscou o equilíbrio e as pessoas estão reconhecendo isso”.
“[…] A sociedade vai reconhecer que o presidente, embora tenha oposição muito forte de segmentos dos estados, governadores, de alguns segmentos da imprensa, ele que tomou a decisão correta, não deixou a economia morrer”, completou. A redação é do site BNews.