Em entrevista ao Valor Econômico publicada nesta segunda-feira (24), o senador Jaques Wagner (PT) afirmou não temer a fadiga de seu grupo após 15 anos de governos sucessivos – o mesmo fenômeno foi apontado como crucial para a derrota do carlismo em 2006, ano em que Wagner derrotou o governador e candidato à reeleição Paulo Souto (DEM).
“Sempre tem esse risco, e nosso adversário (o ex-prefeito ACM Neto) vai querer usar isso o tempo todo”, disse Jaques Wagner. Sobre o grupo que o acompanhará em 2022, o petista elencou o PP, o PSD, mas lembrou a saída do PDT “porque Ciro Gomes (provável candidato à Presidência) tensionou”.
Sobre PP e PSD, cujos parlamentares baianos apoiam o governador Rui Costa ao mesmo tempo que apoiam o presidente Jair Bolsonaro, Wagner disse não poder fazer nada: “não posso proibir os partidos que estão comigo na Bahia de estarem com o governo federal em Brasília”. A redação é do site Política Livre.