O registro de nascimento, que seria uma situação comum na vida de um casal após a chegada de um filho, se tornou um acontecimento cômico que não será esquecido por uma família de Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte, em Minas Gerais.
O pai, responsável pela missão, se confundiu na hora de preencher os documentos no cartório e registrou a recém-nascida com o mesmo nome da filha mais velha, de 3 anos. A mãe das crianças, a escritora Carol Christo, contou ao R7 que soube da confusão por telefone. O marido, escultor Armando Bianchetti, fez questão de ligar logo após perceber o mal-entendido.
“Ele me ligou de um lugar muito barulhento e mal dava para escutá-lo. Ele só me disse: ‘Carol, eu escrevi o nome errado. Agora a gente tem duas Ninas'”. Ao chegar em casa, Bianchetti detalhou a história para a esposa e a reação que teve ao descobrir a falha. Carol Christo filmou o momento da explicação e divulgou em uma rede social. O relato caiu nas graças dos internautas.
“Em vez de colocar Mia Chisto Bianchetti, eu coloquei Nina Chisto Bianchetti. Eles imprimiram e a moça pediu para eu conferir o nome que estava Nina. Eu falei: “Nina? Não! Eu escrevi isso?”. Ela respondeu que sim.
"A confusão foi tamanha que ele também escreveu que ela [a Mia] nasceu em 2022", lembra a mãe das crianças. A família mora em Nova Lima, região metropolitana de Belo Horizonte.
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— Record Minas (@recordtvminas) May 28, 2021
Correção
Para alívio do casal, os tabeliães conseguiram entrar no sistema poucas horas depois e corrigiram tanto o erro do registro civil, quanto do CPF (Cadastro de Pessoa Física) que também havia sido emitido com o nome trocado. Mas os problemas não foram apenas estes.
“A confusão foi tamanha que ele também escreveu que ela nasceu em 2022”. Carol Christo lembra que o nome Mia para a filha nascida no último dia 17 de maio foi escolhido em comum acordo pelo casal e o documento do hospital indicava a grafia correta. O registro poderia ter sido feito no cartório da unidade de saúde, mas o departamento estava fechado em função da pandemia de covid-19.
De posse do registro correto e após o bebê voltar a se chamar Mia, a escritora aliviou a barra do marido e reconheceu que a família passava por uma semana difícil. “A minha outra filha, a Nina, ficou doente e eu pedi para o meu marido ir ao cartório fazer o registro da recém-nascida. Acho que ele estava com nome da Nina na cabeça. Foi a privação de sono. Eu nem sabia que era possível ter duas filhas com o mesmo nome. Já imaginou? Agora está tudo certinho”. A redação é do portal R7.