O vereador Carlos Bolsonaro (Patriota-RJ), que é conhecido pelo léxico peculiar ao postar nas redes socais, voltou a fazer uso do mesmo ao criticar a existência de um “ministério paralelo” que assessorava o seu pai, o presidente Jair Bolsonaro, nas ações a serem tomadas diante da pandemia.
Em seu perfil no Twitter, ele afirmou que “gabinete paralelo são meus ovos entalados na garganta de quem difunde mais essa narrativa”.
Gabinete paralelo são meus ovos entalados na garganta de quem difunde mais essa narrativa.
— Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) June 1, 2021
Documentos enviados pelo governo federal à CPI da Covid revelam que que os filhos do presidente Bolsonaro (sem partido) participaram de reuniões para traçar estratégias de combate ao coronavírus no início da pandemia.
A informação se tornou pública durante o depoimento do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta e que agora está comprovado a partir dos documentos entregues à Comissão.
De acordo com os arquivos, o vereador Carlos Bolsonaro (Patriotas-RJ) participou de três reuniões, e o senador Flávio Bolsonaro (sem partido) esteve presente em quatro encontros realizados no Palácio do Planalto para tratar da pandemia.
A primeira reunião é datada do dia 20 de março e ocorreu no 3º andar do Palácio do Planalto, em local identificado como “Sala de Reuniões” e atrelado ao gabinete presidencial. O tema do encontro foi “medidas de apoio ao combate do coronavírus”. Nesta, apenas Flávio Bolsonaro participou.
Por sua vez, o vereador Carlos Bolsonaro participou pela primeira em uma reunião do dia 23 de março, três dias depois da primeira reunião com Flávio. A pauta era ouvir os governadores sobre “pedidos de apoio para enfrentamento da crise”. Carlos Bolsonaro aparece identificado como “vereador do município do Rio de Janeiro”, já que não tem relação com a estrutura da Presidência da República. O senador Flávio participou desse encontro. A redação é do site da Revista Fórum.