A tia de Lázaro Barbosa, Zilda Maria, afirmou que ele ligou para a mãe, Eva Maria de Souza, dois dias após a chacina na cidade de Ceilândia, no Distrito Federal, e contou que não agiu sozinho no crime.
As vítimas foram o empresário Cláudio Vidal, de 48 anos, Gustavo Vidal, de 21, e Carlos Eduardo Vidal, de 15. Todos eles foram encontrados sem vida, na chácara da família, com marcas de tiros e facadas.
No momento da ligação, a mãe estava no ônibus, voltando para Barra do Mendes, na Chapada Diamantina, pois ela estava em Brasília. Ele disse que não era ele que estava com a mulher, Cleonice Marques, 43 anos, mãe dos jovens e esposa de Cláudio. Ela foi encontrada morta três dias após o primeiro crime.
“Ela atendeu o telefone no ônibus, ficou nervosa, ele perguntou se ela estava bem e ela disse: ‘Como é que você me pergunta se eu estou bem? Depois de tudo que você fez, como é que é você me pergunta se eu estou bem? Cadê a mulher? O que que tu fez?’. Aí ela disse que ele falou assim: ‘Não foi eu sozinho e não sou eu que estou com a mulher’. Ela disse que a prosa foi essa aí”, disse a tia de Lázaro.
Segundo a tia, após a ligação para a mãe, Lázaro não entrou mais em contato com Eva e nem com ninguém da família.
Já são 15 dias foragido e Lázaro dribla um cerco com mais de 200 policiais na região de mata de Cocalzinho de Goiás.
Na manhã desta terça-feira (22) os policiais encontraram um carro queimado às margens de uma estrada de chão que dá acesso à Gruta dos Ecos, região onde acontece buscas por Lázaro.
O carro, modelo Corsa Classic, ficou totalmente destruído pelas chamas. Até as 14h50, ainda havia pequenos focos de fumaça no local.
A Polícia Técnico Científica realizou uma perícia no veículo e no local, por cerca de uma hora, na tarde desta terça, para descobrir se o veículo foi usado pelo fugitivo. Jornal da Chapada com informações de G1.