O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a questionar a lisura das urnas, na manhã desta sexta-feira (9), ao falar para admiradores no cercadinho do Palacio da Alvorada. Na ocasião, ele chamou o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, magistrado que fez críticas ao voto impresso, de “idiota” e “imbecil”.
“Só um idiota para fazer isso aí. É um imbecil. Não pode um homem querer decidir o futuro do Brasil na fraude”, disse. Barroso, que também é ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) afirmou na última terça-feira que “o manuseio do voto sem filmagem nos reconduz ao filme de terror que nós vivíamos antes”.
De acordo com ele, “o manuseio humano sempre foi o foco de todas as fraudes. A história brasileira com o voto em papel é uma história trágica”, disse em palestra de abertura do ‘Simpósio Interdisciplinar sobre o Sistema Político Brasileiro & XI Jornada de Pesquisa e Extensão da Câmara dos Deputados’.
Ao sair do Palácio da Alvorada nesta manhã, @jairbolsonaro ofendeu o ministro do STF – e presidente do TSE – @LRobertoBarroso.
“Um imbecil”, disse Bolsonaro. pic.twitter.com/B1cymrZ9TM
— Metrópoles (@Metropoles) July 9, 2021
Bolsonaro voltou a dizer também que a eleição de Dilma Rousseff, em 2014, foi fraudada. “De minuto a minuto, no segundo turno do Aécio Neves, começou ele lá em cima e a Dilma lá embaixo. E como tempo, essas curvas foram se cruzando até que se estabilizaram na horizontal com a Dilma na frente”, disse.
“Agora, o minuto a minuto por 271 vezes consecutivas, dá pra imaginar? 271 vezes consecutivas. Dá quatro horas e pouco, minuto a minuto. Minutos antes das curvas se tocaram era Dilma ganhou, Aécio ganhou, Dilma ganhou, Aécio ganhou. Por 271 vezes. É você jogar uma moeda 271 vezes pra cima e da cara e coroa, cara e coroa, cara e coroa. Isso deve ser a quantidade de átomos aqui na terra. Então isso é fraude, é fraude. É roubalheira”, encerrou. A redação é do site da Revista Fórum.
Ao acusar – sem provas – o TSE de cometer fraude eleitoral, o presidente @jairbolsonaro tentou explicar no que baseia sua convicção.
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