O governo federal estuda a possibilidade de atrelar o aumento do Bolsa Família de R$192 de média para R$ 400 para pessoas que conseguirem emprego formal, ou seja, com carteira assinada.
O programa, que deve ser rebatizado para Auxílio Brasil, quer estimular o beneficiário a buscar emprego, na prática, a família teria um aumento duplo na renda: o salário pago pela empresa e também o bônus transferido pelo programa do governo, segundo adiantou a Folha de São Paulo.
A partir do momento que a carteira é assinada, passaria a contar um prazo para o fim do benefício. O valor segue em discussão, pois depende da aprovação do Orçamento para 2022.
A inciativa partiu de membros dos Ministérios da Cidadania e da Economia que acreditam que o Bolsa Família faz com que os que recebem deixem de buscar emprego para não perder o programa.
Critérios
Para estar habilitado a receber o Auxílio Brasil, o governo também faria uma reformulação dos critérios, que não ocorre desde 2018.
Para ser considerada em situação de extrema pobreza, a renda tem de ser de até R$89 por membro da família. Rendimentos entre R$89,01 e R$178 são classificados como situação de pobreza.
É possível acessar o programa mesmo sem filhos. A ideia seria elevar essas faixas para cerca de R$100, no caso de extrema pobreza, e aproximadamente R$200 para o critério de pobreza.
Isso faria com que mais pessoas pudessem receber o benefício. A expectativa do governo é que passem de cerca de 14,6 milhões, como é hoje, para algo em torno de 18 milhões de segurados. A redação é do site iG.