Um post feito no último domingo (8) pelo escritor Paulo Coelho, no qual recomendou maconha para o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), irritou o governo federal e após isso, sumiu do perfil do escritor.
Em uma foto no qual aparecem potes com a folha de cannabis, o autor disse: “Eu não uso desde 1982, mas acho que acalma – o Planalto e seu rei nu se beneficiariam muito… À venda em qualquer supermercado suíço”, disse Paulo Coelho, que mora na Suíça, local no qual a maconha foi descriminalizada em 2012.
O Secretário Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura, André Porciúncula, ainda no próprio domingo criticou a postagem. “Eis a compleição moral dos que ‘criticam’ o governo. Patético!”, pontuou ele junto a postagem do escritor.
A mensagem sumiu do feed do perfil de Paulo Coelho, contudo, curiosamente, a descrição da sua página no Twitter pontua, em inglês: “I delete tweets” (Eu apago tuítes). Comentários como “covarde” foram feitos por apoiadores de Bolsonaro, alegando que o escritor teria apagado a mensagem.
O último atrito entre Paulo Coelho e o governo Bolsonaro envolveu o Festival de Jazz do Vale do Capão, na Chapada Diamantina, após o evento ter sido impedido de captar recursos pela Lei Rouanet, no qual uma das alegações descreve como motivo uma postagem dos organizadores do evento, em que eles afirmam como sendo ‘antifascistas’. Jornal da Chapada com informações de Jornal Extra.