Um projeto de lei de que garantia um auxílio emergencial no valor de R$300 por mês para famílias de baixa renda do município de Piatã, na Chapada Diamantina, foi barrado na sessão da última terça-feira (24). O projeto tramitou na Câmara Municipal de Vereadores durante cinco meses.
Na ocasião, seis vereadores votaram contra o PL nº10/2021, de autoria do edil Beto Bahia (PDT): Zé Pitomba (PDT), Juce (PP), Kaique Marques (PDT), Edelson (PDT), Zaqueu (PDT) e Telma (PDT). De acordo com Beto Bahia, os edils votaram contra sem uma justificativa plausível.
Com dois vereadores ausentes, o projeto recebeu apenas dois votos a favor da sua implementação – o do autor e do edil Miron Matos (PP). A peça tinha como objetivo garantir, em caráter temporário, o acesso às “condições e meios para suprir demanda alimentícia de indivíduos em situações de vulnerabilidade e que foram afetados economicamente pela pandemia de covid-19” na cidade chapadeira.
Caso fosse aprovado, poderiam ter acesso ao auxílio as famílias cadastradas no Cadúnico, profissionais autônomos regularmente inscritos no órgão competente, desempregados e outros, com prioridade para as mães solo. O auxílio seria independentemente do recebimento de outros benefícios assistenciais.
Ainda na justificativa do PL, o autor afirma que seria possível ajudar o comércio local, que foi impactado por conta da crise econômica acentuada pela pandemia de covid-19, assim como proporcionar alimentação para as famílias socioeconomicamente vulneráveis, visto que muitas crianças tinham sua principal refeição nas escolas, que estão fechadas por conta da pandemia.
“Ajudar o mais carente, o mais necessitado, só será possível, com uma justa distribuição da riqueza que é produzida no nosso município. Defendo que os filhos da terra tenham direitos de usufruir dessa riqueza que está sendo explorada pelos estrangeiros”, avalia o edil Beto Bahia (PDT).
Jornal da Chapada