O vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro teve seus sigilos bancário e fiscal quebrados por determinação do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ). O Ministério Público investiga um possível esquema de “rachadinha” no gabinete de Carlos na Câmara de Vereadores. Outras 26 pessoas e sete empresas também tiveram os sigilos quebrados.
Eleito vereador do Rio pela primeira vez em 2001, o “filho 02” de Jair Bolsonaro está no sexto mandato consecutivo. Durante esse período, dezenas de pessoas já foram nomeadas em seu gabinete. Pelo regulamento da Câmara do Rio, os assessores devem cumprir uma jornada de 40 horas semanais de trabalho.
No entanto, para o MP há indícios de que vários dos funcionários de Carlos não cumpriam o expediente na Casa e podem ser “fantasmas”. A investigação foi aberta em julho de 2019.
A quebra dos sigilos foi solicita pelo Ministério Público para saber se a contratação desses assessores foi ou não um mecanismo usado pelo vereador para desvia parte dos salários. Com informações do Jornal A Tarde.