Até os mais radicais estão pulando do barco bolsonarista, que afunda cada dia mais. Após o amigo de 40 anos, Alberto Fraga, dizer que bloqueou Jair Bolsonaro (sem partido) no Whatsapp, a ativista Sara Winter falou em “ditadura bolsonarista”.
“De um lado tem a ditadura do STF suprimindo a liberdade de expressão e, do outro, a ditadura bolsonarista que destrói qualquer um que não venere o Jair”, disse Sara Winter, que foi abandonada pelo clã depois que foi presa por ameaças ao Supremo Tribunal Federal, a Fabio Zanini, na edição desta terça-feira (14) da Folha de S.Paulo.
A ativista, que liderou o acampamento dos “300 do Brasil” na Esplanada dos Ministérios, ainda negou que seja “bolsonarista” e disse que está de malas prontas para deixar Brasília rumo ao Rio Grande do Sul.
“Eu sou católica, conservadora, de direita. Mas eu não sou bolsonarista porque bolsonarismo não é uma vertente política, ou pelo menos não deveria ser”, afirmou.
Na entrevista, a ativista mostrou-se decepcionada com a “direita” brasileira.
“Cheguei à conclusão que não existe direita no Brasil. Existe fã do Bolsonaro e eu acho isso muito perigoso”. A redação é da Revista Fórum.