A Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi) recebeu nesta quinta-feira (23), em Salvador, representantes da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (Fenatrad) e sindicatos da categoria com sede na Bahia, Paraíba e Rio de Janeiro, discutindo atuação conjunta nas denúncias de trabalho análogo escravidão. Uma das situações abordadas foi o episódio da trabalhadora Raiana Ribeiro, agredida pela ex-patroa no bairro Imbuí, em Salvador.
A titular da Sepromi, Fabya Reis, anunciou que os casos apresentados pelo sindicato serão acompanhados pelo Centro de Referência Nelson Mandela e as vítimas poderão contar com apoio psicológico, social e jurídico.
“O racismo estrutura, lamentavelmente, boa parte das relações ainda hoje na sociedade. É perpetuado nas questões laborais, com relatos sobre trabalho forçado, jornada exaustiva, condições degradantes, servidão de toda ordem. Seguiremos contribuindo para apurações e responsabilizações. Também atuaremos no suporte às vítimas, execução de campanhas e articulação da Rede de Combate ao Racismo”, pontuou.
Participaram da reunião, também, auditoras da Superintendência Regional do Trabalho na Bahia; representantes do Ministério Público do Trabalho (MPT); da Superintendência de Prevenção à Violência (SPREV); dentre outras lideranças e convidados. As informações são de assessoria.