A pouco mais de um ano da corrida pela liderança do governo da Bahia, as alianças políticas ainda não estão 100% consolidadas. No estado, nos prováveis cenários pela disputa da pasta estadual, ACM Neto (DEM) e Jaques Wagner (PT) lideram o pódio das pesquisas de intenções de voto.
Entre os possíveis aliados do partido petista, o nome do ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), Marcelo Nilo figura como uma peça importante da corrida eleitoral. Na manhã desta segunda-feira (4), a Rádio Sociedade entrevistou o deputado federal Marcelo Nilo (PSB), que voltou a falar sobre o apoio à chapa de Wagner e a sua possível candidatura ao Senado nas eleições de 2022.
Durante o encontro, Nilo avaliou a atual gestão do governador Rui Costa e disparou: “se não fosse Wagner candidato, eu já tinha abandonado o barco”. De acordo com o deputado, enquanto esteve à frente da presidência da Alba, ele foi leal ao partido, entretanto, jamais foi cogitado para assumir um cargo político.
“Nunca me convidaram para nada, nunca me deram um voto, pelo contrário, tiraram voto meu na eleição […] Marcelo Nilo que deu sustentabilidade ao governo Jaques Wagner, nunca foi convidado nem pra ser porteiro do governo”, comentou.
Apesar disso, Marcelo se diz um admirador do ex-governador Jaques Wagner e não descartou a aliança com ele, mas esclareceu que Wagner não procurou o partido para conversar e reforçou que quem responde pelo partido é a presidente, Lídice da Mata. Na ocasião, Nilo contou que não houve nenhum convite por parte de Neto, mas se mostrou aberto à negociação.
“Se ele me convidar para ser senador, eu vou pensar. Isso é um fato […] eu vou ouvir a família, vou ouvir os amigos, vou ouvir o deputado Marcelinho Veiga que é do meu grupo, vou ouvir os prefeitos, os vereadores e vou tomar a melhor decisão para a Bahia”, finalizou. As informações foram extraídas do site da Rádio Sociedade.