Internautas comparam caso ao de George Floyd, morto nos EUA após ser imobilizado pela polícia de forma semelhante
Uma mulher de 18 anos, cujo nome não foi divulgado, foi imobilizada por um policial militar, enquanto estava com uma criança no colo. O caso ocorreu no centro da cidade de Itabira, na Região Central de Minas Gerais e o vídeo começou a circular nas redes sociais na noite de sexta-feira (5).
O registro exibe o policial aplicando um golpe para imobilizar a mulher. Ele coloca o joelho no pescoço dela, que cai no chão com a criança ainda no colo. O caso foi comparado, nas redes sociais, ao caso de George Floyd, nos Estados Unidos, morto após ser imobilizado, pela polícia, de uma forma semelhante.
A mulher é mãe das duas crianças que aparecem no vídeo. O filho mais velho tentou defender a mãe durante a abordagem, mas foi impedido por um dos PMs. Os internautas alegaram falta de preparação e treinamento por parte dos militares.
Segundo informações da Polícia Militar, a mulher e o companheiro, de 25 anos, foram presos por porte ilegal de armas. Conforme a PM, o homem estava com, além da arma de fogo, quatro munições calibre .32.
“Para impedir a apreensão da arma de fogo que estava consigo, a mulher se agarrou a uma criança, usando-a como escudo humano e se recusando a largá-la. Além da arma de fogo e das munições, uma touca ninja também foi apreendida com o casal”, diz a PM por meio de nota.
A corporação alega, em nota, que a criança não sofreu nenhuma lesão. Segundo a primeira-dama da cidade, Raquell Guimarães, os familiares estavam próximos no momento da abordagem e ficaram responsáveis pelas crianças, após a prisão dos pais.
A Secretaria Municipal de Assistência Social informou, por meio de nota, que o Conselho Tutelar foi acionado, na manhã deste sábado (6), para “preservar os direitos dos menores envolvidos. Eles estão em contato com os órgãos de segurança para ter os detalhes deste caso”.
Já a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou que a ocorrência foi destinada à Central de Plantão Digital e, até o momento, ainda não foi recebida. Jornal da Chapada com informações de G1.