A empresa Viverde, responsável pelo pagamento de, ao menos, 300 trabalhadores de asseio e conservação do município de São Francisco do Conde, na Região Metropolitana de Salvador, não cumpriu com o acordo com o SindilimpBA e os profissionais voltaram a parar as atividades nesta terça-feira (9). De acordo com a direção do sindicato, o acordo era para pagar um, dos dois meses de salários atrasados, na última segunda-feira (8), mas o processo não foi efetivado.
“É uma falta de respeito com o trabalhador. Porque além do salário atrasado, também tem os benefícios que nenhum dos 300 profissionais recebem há 60 dias. Vamos voltar a pedir mediação do Ministério Público do Trabalho [MPT] para que a questão seja resolvida urgentemente”, frisa a coordenadora-geral Ana Angélica Rabello. A sindicalista salienta que a situação se agrava devido à pandemia da covid-19, já que esses trabalhadores não pararam desde que começou a crise sanitária.
Ainda de acordo com o SindilimpBA, os profissionais não vão aceitar ser enganados pela empresa Viverde. “A gente tenta ampliar os debates, mas é impedido por falsos acordos. Pais e mães de família estão enfrentando esse processo, além de arriscarem a vida. Eles vão trabalhar todos os dias, enfrentando todas as adversidades da pandemia e não é justo que isso aconteça. Salário é um direito do trabalhador, precisamos resolver isso o mais rápido possível”, sintetiza Ana Angélica. As informações são de assessoria.