A Europa, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é o atual epicentro da pandemia do coronavírus. A Rússia e a Alemanha, neste momento, registram altos índices de internação e morte decorrentes da Covid-19.
Em discurso realizado nesta quarta-feira (17) a chancelar da Alemanha, Angela Merkel, classificou a situação do país como “dramática” e ordenou que o seu governo inicie uma força-tarefa de aplicação de dose-reforço nos cidadãos.
O Instituto Robert Koch informou, nesta quarta-feira, que os casos confirmados passaram da marca de 52 mil e que a quarta onda deve ganhar força em todo o continente europeu.
Dessa maneira, Angela Merkel fez um apelo àqueles que ainda não vacinaram. “Não é tarde demais para optar por uma primeira vacina. Todos que são vacinados se protegem e protegem os outros. E se um número suficiente de pessoas for vacinado, essa é a saída para a pandemia”, disse Merkel.
Lula defende a vacinação diante da nova onda do coronavírus na Alemanha
Em entrevista ao jornal alemão Tagesspiegel o ex-presidente destacou o fato de que, quando era presidente do Brasil o seu governo vacinou 83 milhões de pessoas em três meses contra a gripe suína (H1N1) e destacou o Plano Nacional de Imunização do SUS.
“Poderíamos ter vacinado muito mais gente agora, se tivéssemos mais vacina, se não tivéssemos um presidente tão criminoso que não quer proteger o seu povo”, criticou Lula. Além disso, o ex-presidente mandou um recado aos alemães que ainda não se vacinaram: “se vacinar é preciso”.
Covid: Rússia registra novo recorde de mortes
Além da Alemanha, outro país que sofre com uma nova onda do coronavírus é a Rússia. Nas últimas 24 horas foram registradas 1.247 mortes por Covid-19, segundo o Ministério da Saúde do país.
O novo pico de morte acontece após o governo de Putin decretar um feriado de semana e conclamar a população a se vacinar. O governo russo registrou, nas últimas 24 horas, 36.626 novos casos de Covid.
Pandemia dos não vacinados
A Alemanha vive “uma pandemia dos não vacinados”, foi dessa maneira que o ministro da Saúde, Jens Spahn, classificou a atual situação do país, que nas últimas 24 horas registrou 50 mil novos casos e vive uma nova onda do coronavírus.
Essa é a primeira vez que o país ultrapassa a marca de 50 mil casos em um único dia. Anteriormente, o maior registro tinha sido de 45.333 novas infecções, registradas em 7 de janeiro. Apesar do alto número de internados, o número de mortes está baixo, o que está relacionado à vacinação.
De acordo com o ministério de saúde alemão, 69% da população recebeu, pelo menos, uma dose, e 66% estão completamente imunizados. As informações são da Revista Fórum.