A empresa ‘ANK Brasil Serviços Administrativos’, que administra o mirante do Morro do Camelo, na Chapada Diamantina, negou ter sido acionada pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), após o órgão informar ter ajuizado ação civil pública na última quarta-feira (17), por meio do promotor de Justiça Augusto César Carvalho.
Na ocasião, o órgão estadual afirmou que a empresa determinou ingresso ao atrativo, proibindo a entrada da população na área. Assim, pediu que a Justiça determinasse o livre trânsito de pessoas e veículos ao mirante, assegurando o acesso livre ao atrativo natural.
No entanto, em comunicado enviado à imprensa, até o último sábado (20), a empresa informou que não recebeu nenhuma notificação do órgão e salientou não existir proibição para visitação de pessoas e cobrança para acesso. Em contrapartida, comunicou que não está sendo permitido o acesso de veículos para “controle do impacto ambiental ao local”.
Segundo a empresa, durante o fechamento dos atrativos na região chapadeira, em razão da pandemia, foi feito o isolamento da área, “pois houve um significativo aumento de atrativos, onde não havia o controle de visitação”, explica.
“Com a reabertura dos atrativos na Chapada, o Mirante foi reabrindo o seu acesso aos poucos, entretanto, com o aprendizado da pandemia e se baseando no princípio jurídico da precaução e preservação ambiental, decidimos manter o trabalho com um zelador para cuidar da natureza local, além reunir informações para a elaboração do plano de uso e manejo do atrativo”, pontua a nota.
Ainda em nota, a empresa informou que não há cobrança obrigatória ou valor exato para doação no atrativo e esclarece que o valor arrecadado voluntariamente é utilizado para manutenção do local e outras ações em prol do atrativo, como palestras com temas ambientais, segurança e proteção contra incêndios e realização de ações e projetos sociais.
“Deste modo, temos seguido os trâmites de regularização ambiental para implantação do projeto do Mirante e buscamos, junto à sociedade, manter o local conservado e disponível para visitação, alinhando o empreendimento às diretrizes do zoneamento da APA e às demais legislações aplicáveis. Assim, aguardamos a formalização da ação pelo MP para esclarecermos com mais detalhes sobre o controle do acesso ao Mirante”, conclui a nota.
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Jornal da Chapada