O presidenciável Ciro Gomes (PDT-CE) fez vários ataques contundentes ao ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o general Augusto Heleno, após denúncia dele ter dado aval a pelo menos sete projetos de garimpo de ouro em áreas intocadas da Amazônia.
De acordo com Ciro, “com ações conhecidas que já lhe garantiriam um posto em um anti-panteão da desonra militar, o general Augusto Heleno acaba de ser denunciado pela Folha de autorizar o avanço de sete projetos de exploração de ouro em região preservada da Amazônia”.
“Não basta a este Napoleão de Hospício a desastrada ação no Haiti? O estímulo a agressões ao STF? O jingle do centrão cuja hipocrisia é tão chocante quanto sua desafinação? A pífia e demagógica passagem pelo Comando Militar da Amazônia?”, pergunta o presidenciável.
Ao final, Ciro pede investigação: “o Ministério Público, a Procuradoria Geral da República e a Polícia Federal não vão investigar? O judiciário não vai punir este absurdo? Não podemos deixar que este alcoviteiro de golpes amplie a marcha de devastação dos últimos santuários da Amazônia brasileira!”
Com ações conhecidas que já lhe garantiriam um posto em um anti-panteão da desonra militar, o general Augusto Heleno acaba de ser denunciado pela @folha de autorizar o avanço de sete projetos de exploração de ouro em região preservada da Amazônia.
Com ações conhecidas que já lhe garantiriam um posto em um anti-panteão da desonra militar, o general Augusto Heleno acaba de ser denunciado pela @folha de autorizar o avanço de sete projetos de exploração de ouro em região preservada da Amazônia.
— Ciro Gomes (@cirogomes) December 6, 2021
Sete Projetos
Segundo reportagem de Vinicius Sassine, na edição desta segunda-feira (6) da Folha de S.Paulo, Heleno, que é secretário-executivo do Conselho de Defesa Nacional, órgão que aconselha o presidente em assuntos de soberania e defesa, autorizou em 2021 sete projetos de mineração de ouro na cidade de São Gabriel da Cachoeira (AM), em uma região intocada da floresta na fronteira do Brasil com a Colômbia e a Venezuela.
A região, conhecida como Cabeça do Cachorro, é uma das áreas mais preservadas da Amazônia e abriga 23 etnias indígenas. De acordo com o jornalista, que fez o levantamento, 6 dos 7 empreendimentos ocorrem em “terrenos da União”. As informações são da Revista Fórum.