Enquanto o ex-presidente Lula (PT) cresce em todas as pesquisas eleitorais divulgadas, a popularidade de Jair Bolsonaro (PL) derrete. Segundo pesquisa Datafolha divulgada pela “Folha de S. Paulo” nesta sexta-feira (17), o petista conquista 26% dos antigos apoiadores do atual presidente, enquanto 10% votariam nulo ou branco.
Ou seja, 1 em cada 4 que rejeitaram Lula em 2018 estão dispostos a apoiar o nome do PT em 2022. Já Bolsonaro terá que reconquistar parte considerável do seu eleitorado, visto que 4 em cada 10 pessoas não votariam nele novamente.
Num hipotético cenário de segundo turno com o PT, representado por Lula em 2022, somente 63% dos que votaram em Bolsonaro contra Fernando Haddad (PT) na última eleição repetiriam a dose. Os apoiadores do PT, por sua vez, se mantém fiéis: 95% que votaram em Haddad dizem que vão de Lula.
Porém, não é só entre os petistas que Lula vai bem. Em legendas de adversários diretos, como o PSDB de João Doria e o PL de Bolsonaro, ele tem, respectivamente, 11% e 10% das intenções de voto. Entre eleitores do PSOL, 63%, e do MDB, 29%.
Apenas 2% dos que rejeitaram Bolsonaro dizem ter mudado de ideia e pretendem apoiar o presidente agora. Na eleição de 2018, o atual presidente teve 55,13% dos votos no segundo turno contra 44,87% de Haddad, que substituiu Lula como candidato. A pesquisa Datafolha foi realizada de 13 e 16 de dezembro com 3.666 pessoas, em 191 cidades. A margem de erro é de dois pontos para mais ou menos.
Datafolha: Lula vence todos no 2º turno e ainda amplia vantagem
Além de apontar chance de Lula (PT) vencer a eleição para a presidência em 2022 já no 1º turno, pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (16) mostra também que o ex-presidente venceria qualquer um dos potenciais candidatos em um eventual 2º turno e, além disso, ampliou a vantagem em uma disputa com todos eles, em comparação com o último levantamento do instituto.
Segundo o estudo, em um eventual 2º turno contra Jair Bolsonaro (PL), Lula teria 59% dos votos, contra 30% do atual presidente. No levantamento anterior, o petista marcava 56%, contra 31% do chefe do Executivo. Com informações da Revista Fórum.