O surto de Influenza no país e consequentemente as enormes filas nas unidades de saúde tem assustado os brasileiros de forma inesperada e em um momento atípico. Febre, tosse, dores de cabeça e musculares, além de coriza e mal-estar, estão entre os sintomas mais comuns dos infectados.
Segundo a médica e colunista do Uol, Larissa Cassiano, “ao longo da vida, as pessoas podem ser acometidas diversas vezes e de diversas formas pelo vírus influenza”.
Essa transmissão pode ocorrer por meio de secreções, gotículas ou contato direto, com regiões como a boca. Como medida preventiva, a pessoa deve ficar isolada por pelo menos cinco a sete dias para não espalhar a infecção através de gotículas, tosse e espirros.
Os idosos, gestantes, puérperas e crianças menores de 5 anos são os que possuem maior risco de doença grave e complicações. Com isso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que a vacina é a forma mais efetiva como medida preventiva.
Os casos graves podem evoluir para pneumonia bacteriana, sinusite, otite, desidratação, piora das doenças crônicas preexistentes. Nestes casos, a internação poderá ser necessária. Portanto, pacientes de grupo de risco e com sinais de gravidade devem buscar um atendimento médico.
Diferença entre covid e influenza
“Quando comparada à gripe causada pelo vírus influenza A, a covid-19 tende a causar doença grave em uma maior proporção dos pacientes infectados. Já o período de incubação é mais rápido, em geral, 3 dias. Por isso, os surtos pelo vírus influenza tendem a ter um comportamento explosivo. Na covid, temos um período de incubação um pouco maior”, pontuou o pneumologista Ricardo Siufi ao Uol.
Cuidados
Os cuidados como o distanciamento social, uso de máscaras e álcool para higienização além de serem necessários para evitar a covid-19, devem ser mantidos para evitar também a influenza. Jornal da Chapada com informações de coluna Viva Bem do UOL.