O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a atacar o processo eleitoral brasileiro durante evento no Amapá nesta sexta-feira (14). De acordo com ele, “se as eleições de 2018 fossem limpas, teria ganho no primeiro turno”. Mais uma vez, no entanto, ele não apresentou evidências de que o processo eleitoral que o elegeu estava comprometido.
“Quis Deus que, sobrevivendo a uma facada de um integrante do Psol, eu conseguisse ganhar as eleições, que éramos para termos ganho no primeiro turno se fossem eleições limpas”, declarou.
Além disso, ele também aproveitou a ocasião para defender o próprio governo e disse que o seu governo montou um “ministério técnico” e “a serviço do Brasil” e que em gestões passadas, “minorias dominavam o Planalto central”. “Pode me dizer que sou grosso, que não tenho muita educação ou que falo demais. Fale o que bem entender, mas o nosso governo tem realização e não tem corrupção”, afirmou.
‘Tudo se confirmou”
Já com relação à pandemia, Bolsonaro afirmou que “aos poucos, cada tese defendida” por ele foi se comprovando. Ele voltou também a atacar o isolamento social para conter o coronavírus.
“Todos ganham com o nosso governo. Vivemos momentos difíceis sim. Reconheço isso. Mas o mundo todo vem atravessando dificuldades com o pós-pandemia”, disse ao criticar a política que chamou de “fique em casa, que a economia a gente vê depois”. “Fique em casa para morrer de fome?”. Nenhum dos integrantes do governo que estiveram no evento utilizou máscaras de proteção individual, recomendado contra a Covid-19. Redação da Revista Fórum com informações do UOL.