As dívidas de curto prazo do Atakarejo, de Teobaldo Luís da Costa, estariam superiores a R$700 milhões em 2021 e com isso, conforme o site ‘Bahia Econômica’, a rede emitiu debêntures, ou seja, títulos de dívidas, não conversíveis em ações em um montante de R$140 milhões, em processo de reestruturação, após ter extinguido o Conselho de Administração e mudar o diretor presidente.
Segundo informações, as propostas do Grupo Mateus para compra da rede Atakarejo têm sido rechaçadas pelo controlador, Teobaldo Luís da Costa, por causa do alto endividamento da empresa, já que o valor proposto pelo grupo do Maranhão, seria consumido em sua maioria no pagamento de dívidas. Logo, a quantia livre que restaria aos sócios teria sido considerada pequena.
Essa emissão de debêntures tem sido uma forma utilizada para fazer frente ao passivo total, de ordem de R$1,2 bilhão. A composição do endividamento da empresa é de quase de 70% e por este motivo, foi feita a captação de debêntures, que poderão reduzir as obrigações de curto prazo, melhorando o endividamento. Jornal da Chapada com informações do texto base de Bahia Econômica.