Uma nova substância tem chamado atenção e marcado presença em festas na Colômbia e na Espanha, trata-se do “Tusi” ou, como é popularmente chamada, a “cocaína rosa”. Além do nome “Tusi”, a “cocaína rosa” também pode ser chamada pelas alcunhas de “Nexus” ou “Eros”, neste caso, referenciada no Deus da Paixão Grego.
Porém, de acordo com levantamentos especializados, a “cocaína rosa” não é propriamente uma substância nova, os seus primeiros registros datam de 2012, mas, como era muito cara, estava restrita aos círculos de elite. Mas, tal cenário mudou de 1 ano para cá e a “cocaína rosa” já é considerada uma febre entre o público mais jovem na Colômbia e em parte da Europa, com destaque para a Espanha.
As características da “cocaína rosa”
A fórmula do Tusi é uma mistura da composição do LSD, substância alucinógena muito popular na contracultura dos anos 60/70, com uma porção de MDMA, a fórmula que dá base ao Ecstasy e também é conhecida por MD, atualmente consumida em seu formato original.
Por conta da combinação entre o LSD e o MD, os efeitos do Tusi variam entre alucinações e sensações de euforia. As autoridades também atentam que a “cocaína rosa” cria uma “falsa sensação de controle e melhoria das capacidades”. O Tusi foi classificado como uma droga sintética, apesar de ser conhecida como a “cocaína rosa”.
Todavia, médicos sanitaristas atentam para o fato de que ela possui nível potencial alto de vício e, como os seus efeitos duram entre 4 e 8 horas, a médio prazo ela pode causar episódios de pânico, ataques de ansiedade, depressão, alterações emocionais e despersonalização.
O composto químico do Tusi é 2CB (4-bromo-2,5-dimethoxyfenyfenileeneamine) e, apesar de sua aparente popularização, ela ainda é considerada uma droga cara e o preço da grama é cerca de 100 euros. Na Colômbia, um grama do Tusi custa entre 40 e 50 mil pesos.
De acordo com alguns especialistas, a versão mais barata que circula na Colômbia é uma versão falsa da “cocaína rosa”. O Tusi foi criado pelo químico Alexander Shulgin, que é conhecido pela popularização do MDMA na década de 1970. Redação da Revista Fórum com informações do Heraldo e El Tiempo.