Após dois anos de pandemia de covid-19, o Dia da Chapada Diamantina, comemorado nesta segunda-feira (11), voltará a contar com celebrações diversificadas por parte dos municípios da região, que debaterão sobre sustentabilidade, cultura e arte. A data, que foi instituída em 11 de abril de 1966, ainda reforça o potencial ecoturístico da região chapadeira.
A aliança entre a vocação ambiental da região e o patrimônio arquitetônico histórico-cultural dos tempos áureos do ouro e diamante, fazem do turismo uma das principais atividades econômicas da Chapada Diamantina, atraindo visitantes nacionais e internacionais.
O seu nome se originou da enigmática e raríssima geologia e suas jazidas diamantíferas que a constitui, enriquecido por muitos mistérios, águas, povos, histórias, culturas, patrimônios materiais e imateriais, construções, inovações e mudanças que ocorreram ao longo do tempo.
Escolha da data comemorativa
A escolha da data comemorativa teve origem na primeira divisão do Estado em Regiões Administrativas, em 1966, quando o município de Seabra passou a ser o centro administrativo e político da região. Sob esta justificativa, a Junta Independente Voluntária Ambiental (Jiva), que atua em projetos socioambientais na região, deu início a um abaixo-assinado, em 2017, durante a Semana de Meio Ambiente de Seabra, em praça pública, com a proposta da instituição da data.
Na época, mais cinco municípios aderiram ao documento: Lençóis, Palmeiras, Iraquara, Andaraí e Barra da Estiva. E o projeto foi levado para a Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), onde virou lei após aprovação por unanimidade e sancionado pelo governador baiano Rui Costa (PT). Desde então, foi instituído por meio da Lei 13.739 de 05/07/17, no calendário oficial de eventos do Estado da Bahia, o Dia da Chapada Diamantina, a ser comemorado anualmente em 11 de abril.
Jornal da Chapada