A greve dos trabalhadores da área da educação da rede municipal de ensino de Salvador chegou ao sexto dia nesta terça-feira (24), após ter sido deflagrada na última quinta-feira (19). Nesta terça, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (APLB) teve tentativas de negociações junto ao executivo municipal, na Secretaria Municipal de Gestão (SEMGE).
Ainda nesta terça, já às 13h, a APLB ocupou a Tribuna Popular da Câmara de Vereadores para falar do movimento da greve, que pede o reajuste salarial de 33,24%, como firmado pelo Ministério da Educação (MEC) para o piso salarial do magistério. A prefeitura de Salvador apresentou a proposta de 6% e duas referências, que não foi aceita pela categoria.
“Mas a luta não é só pelo reajuste! A APLB denuncia que o executivo municipal não cumpre o Plano de Carreira, não oferece material pedagógico suficiente para os alunos e professores, não oferece merenda de qualidade para centenas de alunos”, denuncia a categoria por meio de nota.
Além disso, escolas em reforma que não foram entregues deixam as crianças sem aulas desde o início do ano letivo, não há professores de várias disciplinas, o que deixa as turmas com crianças pequenas, especialmente as que possuem deficiência, sem ADIs, inúmeras escolas com salas sem climatização e, numa atitude de total irresponsabilidade, acaba com diversas turmas da EJA, não permitindo o acesso à educação para os adultos e idosos”, completa a nota.
Nova assembleia
Uma nova assembleia geral será realizada nests quarta-feira (25), às 9h, no
Ginásio de Esportes dos Bancários, para avaliar o movimento e definir os próximos passos.
Jornal da Chapada