Pode ser que você já tenha visto uma cena dessas em um bar. Ou na rua. Mesmo sem sair de casa, ouvindo música na internet. Afinal, eles estão em vários videoclipes.
São os cigarros eletrônicos, vaporizadores, vapes. Os nomes variam em função de detalhes, como quanto liberam de aerossol ou se são mais ou menos potentes.
Os mais comuns são recarregáveis, menores. Conhecidos como pods. Todos são dispositivos eletrônicos para fumar, vêm com essências docinhas ou mentoladas e quase sempre contêm nicotina.
“A nicotina líquida é aquecida dentro desse dispositivo e ao dar uma tragada, forma-se um vapor. Só que para formar esse vapor, é necessário que se insiram substâncias que não existem no cigarro tradicional. O usuário de cigarro eletrônico, ele aumenta em 42% a chance de ele ter um infarto. O adolescente que usa cigarro eletrônico, ele aumenta em 50% a chance de ele ter uma asma”, explica a pneumologista do InCor, Stella Martins.
O documentário “Cigarro eletrônico: como tudo deu errado”, produzido pelo “New York Times”, conta a história da empresa Juul, que dominou o mercado de cigarros eletrônicos nos Estados Unidos, oferecendo justamente uma alternativa para quem tentava largar o vício. Só que a Juul foi processada e teve que comparecer a uma audiência no Congresso para esclarecer sua participação no que foi chamado de “epidemia de nicotina entre os jovens”. O documentário está disponível no Globoplay. Com informações do g1.