Após familiares terem afirmado que mulher dada como morta abriu os olhos durante velório, a Santa Casa de Misericórdia de Ruy Barbosa esclareceu que a morte foi atestada de forma regular e que mesmo após o óbito, o corpo pode apresentar movimentos involuntários e emitir sons, porém, isso não significa qualquer sinal vital.
A unidade de saúde ainda reforçou não restar dúvidas sobre a realidade da morte da senhora Iraci, moradora do distrito de Paraíso, no município de Ruy Barbosa. “A percepção familiar de ter havido movimento e os olhos entreabertos é descrito na medicina legal como fenômenos normais e comuns oriundos de espasmos”, pontuou.
Caso
A mulher foi encaminhada na terça-feira (9) para a unidade hospitalar, onde foi constatado o falecimento dela pelo médico plantonista. O corpo foi encaminhado pela funerária para realizar os procedimentos cabíveis, onde um deles é a aplicação do formol.
No velório, familiares perceberam que ela abriu os olhos e estava com o corpo quente. Ela foi encaminhada novamente para o hospital, onde foi constatado o óbito pela segunda vez.
A família afirma que ela estava viva ainda e morreu por conta do formol aplicado. Ainda segundo familiares, uma enfermeira havia dito que a mulher estaria viva. Contudo, o hospital nega. “Relato acontecido nove horas após o evento da morte representa uma interpretação popular equivocada de fenômenos cadavéricos”, disse por meio de nota. Jornal da Chapada com informações de Blog do Adenilton.