A Nike proibiu torcedores de personalizar a nova camisa da Seleção Brasileira com os nomes ligados à religiões de matrizes africanas. Em nota, a empresa explicou que nomes de cunho político ou religioso estão barrados no site da empresa na hora da escolha para plotagem.
No site da marca, que lançou a nova camisa para a Copa do Mundo 2022 na última segunda-feira (08), nomes como Ogum e Exú aparecem como “Personalização indisponível” em todos os tamanhos e modelos de roupa. Porém, nomes como Cristo e Jesus estão autorizados.
Em nota, a Nike explica por que tomou a decisão:
“A Nike, como descrito na própria página, não permite customizações com palavras que possam conter qualquer cunho religioso, político, racista ou mesmo palavrões. Este sistema é atualizado periodicamente visando a cobrir o maior número de palavras possíveis que se encaixem nesta regra”, informa a nota.
Com estampa em 3D inspirada na onça-pintada, a camisa da seleção brasileira é vendida pelo preço de R$ 349,99. Os nomes dos candidatos à presidência 2022 também estão proibidos da personalização das novas camisas da seleção brasileira 2022, assim como os de outros políticos como “Moro”, “Damares” “Doria”, “ACM”, “Haddad”, “Dirceu”, “Calheiros”, “Garotinho”, “Dilma”, “FHC”, “Collor”, “Sarney” e até “JK”.
A Nike também vetou a inscrição de termos como “comunista”, “petista”, “tucano”, “mito” e “bolsomito”.
A empresa não divulgou uma lista com todos os nomes vetados da ferramenta de personalização; os termos proibidos foram descobertos por usuários na hora de personalizar. Com informações do site Notícia Preta.