O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que caso eleito, “as Forças Armadas brasileiras vão voltar a ter o papel nobre que tinham na Constituição”. Em discurso em Curitiba (PR) neste sábado, 17, o petista afirmou que os militares “não tinham que estar preocupados em fiscalizar urna. Quem tem obrigação de fiscalizar é a Justiça Eleitoral, os partidos e os candidatos”.
A fala faz menção à pressão que as Forças Armadas têm feito junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), exigindo, inclusive, a realização de um novo teste de integridade que contará com a biometria de eleitores em 18 Estados e no Distrito Federal. Segundo Lula, a função dos militares seria proteger as fronteiras e “garantir a soberania do país contra possíveis inimigos externos”.
O ex-presidente disse, ainda, que seu principal rival na corrida eleitoral, o presidente Jair Bolsonaro (PL), só entende “de fake news e de mentir para a sociedade brasileira”. Ele afirmou que “não tem explicação para nossa pobreza” e que, caso seja eleito, “o País vai voltar a gerar os empregos necessários e a respeitar as pessoas”. A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) também esteve presente no evento e disse que Bolsonaro está retirando o auxílio creche. “É roubar o nosso futuro”, afirmou. Lula a saudou como “a mulher mais injustiçada deste País”.