Em tempo de governo de Jair Bolsonaro (PL), a economia segue patinando. O endividamento das famílias com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) chegou a 53,1% em julho, o que representou elevação de 0,3% no mês e de 5,1% em 12 meses.
Já o comprometimento de renda alcançou 28,6%, com variações respectivas de 0,5% e de 3,8%. Os números integram as estatísticas monetárias e de crédito, divulgadas nesta quarta-feira (28), pelo Banco Central (BC).
Na busca por controlar a inflação, a instituição colocou em prática um ciclo de alta da taxa básica de juros, que só foi interrompido neste mês, com a Selic a 13,75% ao ano, de acordo com informações de Roberto de Lira, no Infomoney.
Em relação ao tipo de tomador de empréstimos, o saldo de crédito a pessoas físicas subiu 2,1% no mês passado e 20,7% em 12 meses. Para as pessoas jurídicas, o crescimento foi de 0,9% em junho e 11,5% em 12 meses.
No período, foi registrada alta para 40,6% ao ano nos juros cobrados pelas instituições financeiras no crédito livre, em que as taxas são pactuadas livremente entre bancos e tomadores, uma elevação de 0,2 ponto percentual no mês; o crescimento foi de 10,9 pontos em 12 meses. Com informações da Revista Fórum.