Após o vídeo bomba de Jair Bolsonaro (PL) discursando na Maçonaria, internautas resgataram um outro registro, de 2011, quando grupos neonazistas, entre eles os Carecas do ABC, fizeram um “ato cívico” em apoio ao então deputado federal, atual presidente, após uma série de declarações racistas, homofóbicas e elogiosas à tortura e à Ditadura Militar.
A reportagem do Jornal da Gazeta à época mostra a mobilização dos neonazistas e entrevista o então líder neonazista Eduardo Thomaz, que foi candidato à prefeito pelo PSL em Mairinque e mantém uma relação próxima ao general Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
“A gente está dando apoio ao deputado Jair Bolsonaro porque ele é um deputado que representa a família brasileira e nós temos o direito de apoiar ele”, disse Thomaz, que hoje se classifica no Linkedin como “Coordenador Político”, que “fala sobre #cristao, #direita, #politica e #politicaspublicas”. À época 7 neonazistas foram detidos no ato.
Eleito suplente a deputado estadual em 2022, Thomaz faz campanha ativa para Bolsonaro e chegou a publicar fotos com o irmão do presidente, Renato Bolsonaro, e o segurança tenente Mosart, que atua junto à Presidência. O neonazista ainda posa ao lado de Tarcísio Gomes de Freitas (republicanos).
Em seu site, o Ultra Defesa afirma que seus princípios fundamentais são “Deus, Brasil e Família”. Os integrantes do grupo também são adeptos da “Saudação Romana”, que é o ato de estender o braço para a frente com a palma da mão para baixo. Há também uma defesa enfática de bandeiras neonazistas, pregando contra homossexuais. Com informações de assessoria.