Apesar de minimizar a sua ida à Maçonaria em 2017, o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem uma relação muito mais estreita com a organização do que ele faz parecer.
A loja Grande Oriente do Brasil, a mais antiga e, provavelmente a maior de todas, com que reúne 2.000 lojas pelo país, publicou em sua página sua participação na posse do presidente, em janeiro de 2019.
Os membros Múcio Bonifácio Guimarães, Ademir Cândido e Ricardo Carvalho registraram a participação:
“Em clima de confiança no novo governo e esperança de um futuro melhor para a sociedade brasileira, o Grande Oriente do Brasil se fez presente na posse do presidente e do vice-presidente da República. Um momento único para a maçonaria brasileira da atualidade, onde nossos representantes, engajados no novo momento da política, fazem questão de demonstrar seu apoio institucional aos novos governantes, e com isso, levar os anseios e perspectivas dos maçons do Brasil ao Palácio do Planalto, entre os muitos contatos e aproximações que fizeram nossos representantes.”
Evangélicos x Maçons
Bolsonaro, apesar de católico, é apoiado por diversos líderes evangélicos. Ele foi atacado nas redes sociais e em grupos bolsonaristas pela presença na loja e uma possível ligação com a sociedade.
A maçonaria é vista por alguns grupos evangélicos como uma seita oculta, sem conexão com os princípios cristãos. O Vaticano já afirmou que os princípios maçônicos são incompatíveis com a doutrina da Igreja Católica, de acordo com a BBC.
O pastor Silas Malafaia já criticou em vídeos antigos cristãos que possuem ligação com a maçonaria e rechaça uma possível ligação com a sociedade maçônica.
“Eu sou da igreja de Jesus, eu sou luz. Eu não ando em trevas e não preciso de nada disso. Eu tenho um Deus que me ampara e cuida de mim”, disse, em 2017. Redação da Revista Fórum com informações a coluna de Lauro Jardim.