As centrais sindicais da Bahia se reuniram com o procurador-chefe do Ministério do Trabalho (MPT-BA), Luiz Carneiro, nesta sexta-feira (21), para discutir o combate ao assédio eleitoral no Estado. De acordo com o presidente da União Geral dos Trabalhadores da Bahia (UGT-BA), Marcelo Carvalho, a prática tem ocorrido com frequência por “empresários bolsonaristas”.
Na quinta-feira (20), dirigentes das centrais sindicais, em reunião com o secretário estadual do Trabalho, Emprego e Renda, Davidson Magalhães, também solicitaram apoio da pasta no combate ao assédio eleitoral.
“É preciso combater essa prática nefasta contra a nossa democracia, que é o assédio eleitoral de trabalhadores. Algo que tem acontecido bastante, inclusive aqui em Salvador”, denunciou o presidente da UGT-BA, Marcelo Carvalho. O dirigente sindical ainda afirmou que está encaminhando ao MPT-BA a relação das empresas que estão praticando o assédio. “O Ministério Público do Trabalho se colocou à disposição para nos ajudar esta semana, que é crucial para o processo eleitoral, no combate a essa atitude de setores empresariais ligados ao bolsonarismo”, disse.
Marcelo Carvalho ainda alertou aos empresários que haverá uma forte fiscalização em todos os setores que tenham trabalhadores representados pela UGT-BA e pelas demais centrais sindicais. “Iremos agir com bastante rigor, com mobilização e com apoio das instituições para que os trabalhadores possam exercer sua liberdade do voto”, finalizou o dirigente.
Participaram também das reuniões os presidentes da Força Sindical, Emerson Gomes, da CTB-BA, Rosa Sousa, da CSB-BA, Marcos Rogério e da Nova Central Sindical, José Ramos, além do vice-presidente da CUT-BA, Leonardo Urpia. As informações são de assessoria.