O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou ao comando da Polícia Federal em Brasília e ao delegado responsável pelo cumprimento da ordem judicial contra o ex-deputado Roberto Jefferson, que atirou num grupo de quatro PFs, ferindo dois, que “prendam imediatamente” o bolsonarista, “em flagrante delito”, e que isso deve ser feito “independentemente do horário”.
A ação tresloucada de Jefferson, um dos mais notórios, ferrenhos e extremistas apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), de dar tiros de fuzil e arremessar três granadas contra os agente federais que foram levá-lo de volta à prisão, ocorreu em reação à determinação de Moraes de retomar sua prisão convencional após o ex-presidente nacional do PTB infringir as condições de sua prisão domiciliar, por conta de insultos proferidos por ele contra a ministra Cármen Lúcia, do STF e do TSE, chamada de “prostituta arrombada”.
Roberto Jefferson, até as 18h50 deste domingo (23), seguia trancado dentro de casa, no município de Comendador Levy Gasparian, no Sul Fluminense, após atirar e arremessar explosivos contra os policiais federais, aguardando a chegada do ministro da Justiça e Segurança Pública Anderson Torres, que foi enviado ao local por Bolsonaro, o que gerou críticas de todos os lados contra o tratamento dado pelo chefe de Estado a um criminoso que tentou matar policiais. Redação da Revista Fórum.