O assessor de gabinete da Secretaria Judiciária da Secretaria-Geral da Presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre Gomes Machado, foi exonerado na terça-feira (25) pelo órgão. Segundo o TSE, ele atuou politicamente e informações apontam que ele agia como um bolsonarista fanático nas redes sociais.
O servidor cuidava do pool de emissoras e rádios. No depoimento para a Polícia Federal, Machado afirmou que foi demitido sem saber o motivo da sua exoneração. Ele ainda diz ter se sentido vítima de abuso de autoridade e temer sua integridade física.
Anteriormente, Alexandre já havia trabalhado no Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) e no Tribunal Superior do Trabalho (TST). Nas redes sociais, Alexandre Machado se dedicava a defender Jair Bolsonaro e os filhos do presidente. Algumas postagens do servidor chegaram a ser excluídas do Facebook porque se tratavam de fake news comprovadas.
Na noite de terça-feira (25), a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) encaminhou ao TSE nova manifestação com mais informações sobre a denúncia de que estaria sendo prejudicado nas inserções. Segundo relatório entregue pelo QG de Bolsonaro à Justiça Eleitoral, foram pelo menos 700 inserções a menos no segundo turno.
Em nota, o TSE afirmou que que o servidor foi desligado das funções por “indicações de reiteradas práticas de assédio moral, inclusive por motivação política, que serão devidamente apuradas”. O TSE disse ainda que as alegações feitas por Machado durante o depoimento à Polícia Federal são “falsas e criminosas”. Jornal da Chapada com informações de Veja, G1, CNN Brasil e Pragmatismo Político.