Por José Carlos Fernandes*
Na página oficial do PT, constava até ontem um documento com o título ‘Resoluções do Encontro Nacional de Direitos Humanos do PT’.
O documento é uma resolução formulada e aprovada pelo partido no dia 12 de dezembro de 2021, em uma reunião online que foi transmitida através do YouTube, onde são definidas as novas resoluções que serão adotadas caso o então candidato à presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, ganhe as eleições.
A reunião ainda consta no YouTube através do link: https://youtu.be/OT7rDhnGFZk. O documento foi excluído do site, mas não há tempo de ser baixado por seguidores.
O Plano começa informando: “O Encontro Nacional de Direitos Humanos do PT, realizado em 12 de dezembro de 2021, com delegados e delegadas eleitos em encontros setoriais de 21 Estados e o Distrito Federal, aprovou as seguintes resoluções, validadas em sua redação final na primeira reunião do Coletivo Nacional eleito, em fevereiro de 2022:”
Já de início, o documento deixa claro o repúdio à classe média, composta por cerca de 50% da população, seguindo declaração de Lula há pouco tempo de que não é necessário o classe média ter duas televisões. (https://youtu.be/AadTy-2jQH0)
Um pouco mais adiante no documento, destaca-se a “necessidade” de uma Assembleia Constituinte, com a elaboração de uma nova Constituição Federal.
Outro ponto de alerta são os ataques diretos a instituições como as Forças Armadas Brasileiras e a Polícia Militar. No documento se observa que a cúpula petista se refere aos policiais militares como “os que matam em escala industrial” e cita como “medida indispensável” a desmilitarização das Polícias Militares, ignorando os altos índices de criminalidade da Bahia e do Brasil.
Ainda dentre as propostas do partido encontram-se coisas gravíssimas, como:
Revogar todas as medidas do governo Bolsonaro, sem especificar quais, o que pode ir desde uma privatização até o próprio Auxílio Brasil.
Em seu item 8, o documento ainda propõe “cessar a guerra às drogas: regular, descriminalizar, redução de danos, educação e saúde”.
Na falta de plano do governo do PT, aliados do governo Bolsonaro estão afirmando nas redes sociais que esse documento pode ser uma prévia do que virá caso Lula e Jerônimo sejam eleitos.
*José Carlos Fernandes é diretor financeiro do Jornal da Chapada