Análise comparativa entre os minerais-gemas Opala de Fogo e Ágata Cornalina. Esse é o título do capítulo de autoria do formando de mineração (subsequente) do Campus Jacobina do IFBA Magno Franco, sob orientação da docente e mestra em geologia Herdivânia Pires, que compõe o livro digital Open Science Research – Volume VI.
O trabalho trata da análise comparativa dos minerais silicáticos do grupo dos tectossilicato: a opala, de nome comercial “opala de fogo” e a ágata, conhecida comercialmente como “ágata cornalina”. Os minerais foram aferidos com o intuito de identificar e distinguir suas características físicas macroscópicas como gemas, fundamentadas em embasamentos teóricos e práticos.
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Sobre o autor
Formado em Letras com Inglês, Magno, 34, revela que sempre gostou da área de mineração. “Por ter um tio ‘garimpeiro’, sempre tive contato com alguns minerais e, foi a partir daí, que peguei gosto por eles (risos). Comecei uma pequena coleção de gemas brutas ainda na adolescência e, com o passar do tempo, fui estudando por conta própria a respeito dessas pedras preciosas, especificamente as de origem brasileira e baiana, por saber do grande potencial mineralógico que nosso país e estado têm”, explica.
Durante o processo de aprendizagem sobre o assunto, Magno teve acesso a amostras de ágata cornalina, provenientes da sua cidade natal – Várzea do Poço -, as quais eram comercializadas como opala de fogo, devido à semelhança com essa pedra preciosa.
“Pesquisei acerca desses minerais até conhecer o Centro Gemológico da Bahia, em Salvador. Depois disso, foram várias e várias idas à capital para levar gemas de minha coleção, e também de terceiros, a fim de conhecer ainda mais e de aprender a identificar/diferenciar uma gema de outra, já que a ágata cornalina tem valor superior no mercado gemológico e joalheiro”, comenta.
Antes mesmo de ingressar no IFBA, Magno conta que já pensava em desenvolver pesquisa voltada para a área, mas a efetivação desse projeto pessoal se deu na reta final do curso de mineração. “Gostaria de salientar meu orgulho com essa publicação, pois este é o primeiro trabalho que trata especificamente da ágata cornalina. Não temos conhecimento de nenhum outro na literatura com tantos detalhes”, destaca o autor.
Também foram parceiras na co-orientação da pesquisa as professoras Talita Gentil – afastada para qualificação – e Naedja Pontes, que já atuou no Campus Jacobina. Com informações de assessoria.