A exposição ‘Onde as cobras (não) dormem: Imagem e Re-território’, abriu suas portas na última quinta (17), na Casa do Benin – Pelourinho, em Salvador, com participação de artistas visuais da cena contemporânea brasileira. A exposição foi elaborada pelos curadores independentes David Sol e Lucas Brasil, a convite do grupo Balaio Fantasma, coordenado por Paola Barreto (IHAC – UFBA), equipe que viabiliza a programação pública e gratuita da ocupação Fantasmagorias Dahomeanas.
A curadoria buscou identificar velhas/novas cartografias do imaginário por narrativas visuais que conversem com e sobre os movimentos de re-territorialização, retomadas, inscrições e rasuras no espaço-tempo. Ao visitar a exposição, o espectador poderá prestigiar um conjunto de obras pensadas a partir de discussões vigentes na atualidade. Assim, os sentidos de território e suas materializações em produções artísticas podem ser apreciados nas criações de artistas como Alma, Anastácia Flora, Carol Barreto e Juliana Fonseca, Eduarda Gama, Kleyson R. Assis Otun Elebogi, Lucas Canavarro, Maya Quilolo, Rafael Amorim, Scank, Sérgio Soarez e Shai Andrade.
Sobre o discurso visual organizado, “pensar uma exposição de artes que se situa em um espaço museal tão importante e complexo como a Casa do Benin, com um acervo significativo para a memória e história da diáspora africana, é muito desafiador. Em diálogo com o grupo do Balaio Fantasma, tanto eu quanto Lucas, refletimos muito sobre estratégias de re-territorialização, que é esse movimento que nos faz reprogramar os nossos espaços sem perder o fio condutor da memória. Então, o foco é, justamente, sobre este movimento nas artes visuais.”, comenta David Sol. Com informações de assessoria.
Serviço:
O quê: Exposição “Onde as cobras (não) dormem: Imagem e Re-território”
Onde: Casa do Benin – Pelourinho | SSA
Abertura: 17 de novembro às 17h
Visitação: Terça-feira a domingo das 10 às 17h
Até quando: 10 de dezembro
Entrada: Gratuito