O país corre o risco de sofrer paralisação de serviços básicos com a administração pública federal sem dinheiro após os sucessivos cortes nos recursos da atual gestão de Jair Bolsonaro (PL).
O Brasil deve continuar assim até 1º de janeiro, quando o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) subirá, pela terceira vez, a rampa do Planalto. Enquanto isso, o atual presidente da República segue recluso no Palácio da Alvorada, desde que perdeu a reeleição.
O ritmo lento da atual administração federal neste fim de ano traz dificuldades ao governo para manter as operações mais básicas em diversas áreas da máquina pública. O cenário é indicado nos relatórios do Tribunal de Contas da União (TCU) e nos dados colhidos pelo gabinete de transição.
O problema foi admitido pelo próprio governo Bolsonaro quando, no último dia 22, durante entrevista a jornalistas, o secretário especial do Tesouro Nacional e Orçamento, Esteves Colnago, apresentou mais um bloqueio de R$ 5,7 bilhões ao Orçamento deste ano.
Considerando os cortes anteriores, em 2022, o governo já passou a tesoura em R$ 15,4 bilhões de recursos previstos para as mais diversas áreas do governo. Com informações do Correio Braziliense.