O homem que atirou e feriu o passeador de cães de Lady Gaga durante o roubo de dois dos buldogues franceses da cantora em Hollywood no ano passado não contestou a acusação de tentativa de homicídio na segunda-feira (5) e foi condenado a 21 anos de prisão.
Como parte da confissão sem contestação – o equivalente legal a uma confissão de culpa na Califórnia – James Howard Jackson também admitiu no tribunal ter infligido grandes ferimentos corporais ao homem baleado no peito, Ryan Fischer, que sobreviveu ao ataque.
“O acordo de confissão responsabiliza o Sr. Jackson por perpetrar um ato violento e insensível e fornece justiça para nossa vítima”, disse a promotoria do condado de Los Angeles ao anunciar o acordo do caso.
Fischer compareceu à audiência de segunda-feira e, de acordo com o serviço de notícias da cidade de Los Angeles CNS, fez uma declaração contra o réu, dizendo que o ataque mudou para sempre sua vida.
Jackson foi um dos cinco suspeitos – quatro deles identificados pelas autoridades como conhecidos membros de gangues de rua – presos em conexão com o ataque ao passeador de cães de Gaga e o sequestro de seus dois animais de estimação em 24 de fevereiro de 2021.
Os dois buldogues roubados, chamados Koji e Gustav, foram deixados ilesos em uma delegacia de polícia e entregues aos representantes da artista dois dias depois de terem sido sequestrados sob a mira de uma arma por dois estranhos em um carro.
Um terceiro bulldog de propriedade de Gaga que estava passeando com Fischer na época escapou e mais tarde foi encontrado seguro pela polícia.
Na época, a polícia disse que as evidências sugeriam que os suspeitos escolheram os três cães por causa do alto valor atribuído à raça, mas não se acreditava que eles soubessem a identidade da dona antes do roubo.
Gaga, que estava gravando um filme em Roma quando seus animais de estimação foram levados, fez um apelo público nas redes sociais por um “ato de bondade” para trazê-los para casa e ofereceu uma recompensa de 500 mil dólares. Com informações do CNN Brasil.