Uma imagem de um bolsonarista conversando com um Policial Militar, com direito a risadas e descontração, logo após o ato terrorista promovido em Brasília na “noite do terror” da segunda-feira (12) viralizou nas redes sociais e gerou revolta nas redes. Na imagem é possível ver a amizade entre os dois.
Internautas comparam a postura do PM com as ações nada amigáveis dos agentes quando o assunto é reprimir atos de setores dos movimentos sociais.
Essa foto tirada pela @scarlettrphoto ( insta ) , depois de terroristas terem queimado 5 ônibus e mais de 10 carros explica muito pq NINGUÉM foi preso. Te contaram uma piada soldado? pic.twitter.com/fjuhcIrfAE
— Fabiano Trompetista 🎺 ⭐ (@Trom_Petista) December 13, 2022
Após uma noite de terror na capital federal sem que nenhuma prisão tenha sido efetuada, o Comando-Geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) foi acionado na terça-feira (13) pelo Ministério Público. A 3ª Promotoria de Justiça Militar do órgão distrital deu um prazo de cinco dias para a corporação prestar esclarecimentos sobre a atuação diante do ataque terrorista promovido por apoiadores do ainda presidente Jair Bolsonaro (PL) na segunda.
Questionamento
A PM agora precisa detalhar sua atuação nos locais em que ocorreram os atos, informando efetivo e meios empregados pela corporação, como relatório de ocorrências, afinal é atribuição da Promotoria de Justiça Militar a fiscalização da atuação das corporações militares no Distrito Federal.
Assinado pelo promotor de Justiça Flávio Augusto Milhomem, o documento questiona quantas pessoas foram presas em flagrante na ação, o número de policiais que atuaram durante o ataque e solicita informações sobre as ações no entorno do hotel em que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), está hospedado, bem como dados sobre tempo de contenção dos protestos. Com informações do Brasil 247 e da Revista Fórum.