Ex-funcionários da rede mineira de farmácias Droga Clara denunciaram o que eles consideram uma “cultura de violência” contra pessoas que furtam em lojas de Belo Horizonte.
Vários vídeos divulgados pelo BHAZ mostram tanto homens quanto mulheres, alguns deles idosos, sendo agredidos dentro das dependências das lojas que ficam espalhadas pela capital mineira.
https://twitter.com/portal_bhaz/status/1605214545655599105
“Uma vez, na unidade da [rua] Tupinambás, eles bateram tanto no menino que todo mundo começou a gritar: ‘Para, pelo amor de Deus!’. Quando terminou a ‘sessão de tortura’, eles jogaram o menino da escada lá embaixo”, narra um ex-segurança da Droga Clara, que preferiu não se identificar por medo de retaliação.
Além dos agressores, que vestem camisas pretas e seriam capangas da loja, dois funcionários uniformizados aparecem. A reportagem do BHAZ fez contato com um deles que confirmou o registro. Ele seria o supervisor de segurança e responsável por convocar os capangas da farmácia para agredir suspeitos de furto. Segundo ele, o dono da rede de farmácias, Warley Oliveira, seria o responsável por dar as ordens de agressão. Redação da Revista Fórum com informações do BHAZ.
Nota da Droga Clara
A Droga Clara tomou conhecimento sobre situações envolvendo o seu nome e vem esclarecer que adota as melhores práticas de prevenção e combate ao racismo, à intolerância e à violência sob qualquer forma, ao que repudia e não compactua com qualquer episódio que envolva tais situações, mesmo que eventualmente, sejam eles ocorridos nas dependências da empresa ou fora dela.
Estamos empenhados na apuração dos relatos envolvendo o nome da nossa empresa e as medidas legais serão devidamente tomadas. A Droga Clara mantém o transparente compromisso de respeito e dignidade com seus clientes e funcionários.