Para boa parte dos aliados de Jair Bolsonaro (PL) que aparelharam ministérios e estatais com salário estrondosos, a mamata termina no próximo dia 31, véspera da posse de Lula (PT) na Presidência da República.
No entanto, ao menos sete ministros passarão os próximos seis meses desfrutando dos salários e dos benefícios do cargo que ocuparam no governo Bolsonaro sem ter que trabalhar.
Em férias desde o dia 19, o ministro da Economia, Paulo Guedes, encabeça a lista e terá que ficar ao menos seis meses sem aceitar emprego em empresas privadas.
Um dos fundadores do banco BTG Pactual e do grupo financeiro BR Investimentos, que viria a ser da Bozano Investimentos, Guedes deve retomar o controle da offshore nas Ilhas Virgens – um conhecido paraíso fiscal – para burlar os impostos no Brasil. Quando assumiu o ministério, Guedes transferiu o controle à filha, Paula Drummond, e à esposa, Maria Cristina Bolívar Guedes.
Além de Guedes, devem permanecer em quarentena, com salários pagos pela União, os ministros Ronaldo Vieira Bento (Cidadania), Joaquim Leite (Meio Ambiente), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria-Geral), Victor Godoy (Educação), Adolfo Sachsida (Minas e Energia) e Daniel Ferreira (Desenvolvimento Regional). Com informações da Revista Fórum.